Entrevista 2

1- Para você quais são os ideais da parada LGBT?

Eu acho que é lutar pelo direito de cidadão que nós temos e que é roubado por parte da sociedade mais preconceituosa.

2- Cite três exemplos de preconceito vivenciado ou presenciado no meio.

Eu já fui xingado, já me cuspiram e até já apanhei na rua e muitas pessoas não gostam da nossa presença.

3- Se pudesse mudaria sua opção? Por quê?

Eu acho que mudaria, mas não depende de querer. Mudaria porque tenho medo às vezes das pessoas me fazerem mal.

4- O que é homossexualidade para você?

É meu jeito de ser, de vestir, gostar de homem, não fazer coisas que os homens normais fazem.

5- Se acaso for assumido, qual foi a reação da sua família? E se não se assumiu, qual seria a reação se descobrisse?

Minha mãe sabe, mas não gosta de tocar no assunto. Acho que ela já desconfiava, pois só tinha amigas e nunca gostei de fazer coisas que os meninos faziam. E ela ficou um pouco preocupada, mas não fez escândalo. Meu irmão me trata muito mal e acho que tem vergonha de mim.

6- O que poderia ser feito para que houvesse uma maior conscientização sobre a homossexualidade? Cite exemplos.

Ter um homossexual no poder e que ele possa lutar por mais igualdade e respeito para todos.

7- O que te levou a essa escolha? É algo mutável?

Não sei responder, eu sempre gostei de coisas diferentes, não gostava de futebol e essas coisas que homem gosta. Eu acho que não, porque já beijei uma menina e não gostei.

8- Você acredita que a discriminação é fruto da falta de informação?

Eu acho que sim, pois as pessoas pensam que somos doentes e temos AIDS.

9- Homofobia é crime ou doença?

Acho que é burrice e falta de respeito porque ninguém é melhor do que ninguém.


Patrick (nome fictício) tem 16 anos.